Erik entrou e dirigiu-se ao balcão. Do outro lado, três pessoas cozinhavam. Nenhuma dessas pessoas o cumprimentou, continuando, ao invés, nas suas tarefas. Erik estava calmo, mais ainda, estava determinado a não se irritar, a não perder a paciência. Ficou, assim, simplesmente a aguardar. Por ele passaram várias pessoas, sempre de passagem, sempre demasiado ocupadas. Estava decidido: não iria tomar a iniciativa, o primeiro passo, qualquer coisa do género: desculpe, pode ajudar-me... não, não e não...
Continuou, em pé, à espera. Houve até pessoas que chegaram e se sentaram numa mesa, quase como se aquilo fosse tudo delas, coisa que Erik não fazia. Foi ficando, desprezado, completamente desprezado. A fome já era mesmo muita, não podia esperar mais, tinha de comer. Por isso, esfomeado, foi ao café do lado comer um croquete e beber uma imperial.
Assim vai atendimento.
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