24/09/2012

O arrumador

O parque tem poucos lugares, um arrumador. Vemos um carro virar e entrar no parque. Deve ter reduzido para segunda antes de ver, ainda antes de ver o arrumador, um lugar mesmo à sua frente. No parque, além dos carros estacionados, e, por isso, parados, não há mais carros. Um lugar apenas para um pretendente só: condições ideais.
Foi fácil estacionar, apenas teve de seguir em frente. Sai agora do carro e é abordado pelo arrumador, quer um moeda, ele é o arrumador. Recebeu dez cêntimos, os quais devolveu. Quantia miserável, vergonhosa. Ainda teve tempo para ameaçar o dono do carro que, a medo, é claro, pensava: - mas ele nem sequer ajudou!

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