19/08/2013

Não consigo

Não consigo!, diz a criança. Está em cima da bicicleta, com rodinhas novas! Dali não cai e isso já entendeu. De capacete na cabeça, leva um sorriso enorme, daqueles contagiantes. Voltamos a ouvir: - não consigo. Agora foi dito de forma bastante afirmativa, como se de uma certeza se tratasse. Não tem razões para não conseguir, nem tem razões para achar que não consegue. No seu passado, ainda curto, nenhum episódio há que o leve a pensar que não é capaz. É mais forte do que ele! Ainda não tentou e já diz: - não consigo. Tanto insisti que lá tentou. Obriguei-o a concluir que é capaz e, quando não sabe se é ou não capaz, tenta antes de dizer que não é capaz. Pois, mas amanhã volta ao seu dia-a-dia, voltando, também, ao: - não consigo!

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