As notícias são
do dia. São, aliás, do dia anterior. Enquanto as edições online podem já estar
ao minuto, os jornais impressos são o retrato do que de mais relevante se
passou no dia anterior. Quando lemos um generalista esperamos notícias sobre
tudo: da política ao desporto, nacional e internacional, notícias e opiniões.
Quando passamos para um jornal que se diz desportivo, esperamos notícias de
futebol – desporto rei – como também de andebol, judo, basquetebol, esgrima,
ténis – sim, ténis. Mas não! Parece, tal como se vê nas capas dos jornais de
hoje, que para os desportivos (excepção para o jornal A Bola) a coisa é: futebol, futebol e futebol e depois,
quem sabe, qualquer coisa de outras modalidades. É certo que os jornais são um
negócio, que têm de ser vendidos e que Ghilas e Markovic são bem mais
relevantes para os muitos portistas e ainda mais benfiquistas, mas porra (sim,
porra!), uma portuguesa faz este feito notável e são os generalistas que lhe
dão maior destaque?
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