12/03/2013

Fazer

Há quem lhe chame filosofia barata, coisas de positivismo a mais, mas a verdade é que quando Carl está com pessoas que têm mais vontade de fazer do que destruir, também ele fica com vontade de fazer coisas, de fazer as coisas acontecer. Dá por ele a dizer que não há impossíveis, a acreditar que sim, que é capaz, que pode fazer; até a dizer a si próprio: se não sei, peço ajuda, pergunto. Ou ainda melhor: eu sei fazer, mas ainda pode ficar melhor; vou repetir, vou melhorar. Ou ainda melhor: já melhorei muito, mas Josh ainda sabe mais do que eu neste matéria, vou-lhe pedir colaboração. Terei orgulho no resultado final.
Este é o mundo perfeito. Depois há o outro, aquele onde, além de pessoas assim, encontramos outras que estão mais preocupadas no bota abaixo, no desfazer, no criticar, no mandar para trás só porque sim, ou apenas para poderem dizer que foram elas.
Não podendo escolher em qual dos dois mundos quer / pode viver, Carl dá graças quando está com pessoas do "fazer" e não se deixa levar por pessoas do "desfazer", e isto independetemente das hierarquias. Não se deixa levar e ainda fica por cima. Afinal de contas, o que sente em função do que pessoas do "desfazer" dizem, apenas de si, e de mais ninguém, depende.

Sem comentários:

Enviar um comentário