Posso?

A baliza está a poucos metros, o avançado prepara-se para marcar golo em pleno estádio. Puxa o pé esquerdo atrás e, no mais curto instante imaginável, olha para o banco de suplentes à procura de autorização para marcar. Foi golo. O avançado corre para o banco, não o da sua equipa, mas para o banco da equipa adversária. O estádio todo aos berros, ninguém percebe: como pode o jogador estar a pedir desculpa junto do banco adversário? A câmara aproxima-se e os tele espectadores conseguem agora ver que o jogador está a pedir desculpas ao presidente do clube a quem marcou o golo, seu adversário nesse dia, mas seu clube de sempre, aquele que, inclusivamente, lhe paga o ordenado. Ouvimos agora o presidente: não voltas a este clube.